UNESC em Revista
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<p>A <em>UNESC EM REVISTA</em>, publicação científica, com periodicidade semestral, destina-se à divulgação de artigos científicos originais, revisões de literatura, relatos de casos, tendo como propósito propagar e fomentar ideias por meio da produção técnico-científica, tecnológica e artístico-cultural do UNESC para seus corpos discente, docente, técnico-administrativo e colaboradores externos, bem como para a sociedade em geral.</p> <p>ISSN 2527-0168</p> <p>QUALIS B3 (quadriênio 2017 - 2020)</p>UNESCpt-BRUNESC em Revista2527-0168EDITORIAL
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Daniele Sabrina Cherubino Simões
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2025-07-212025-07-219110.54578/unesc.v9i1.551INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO UNESC: EFEITOS DE UMA DÉCADA
http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/539
<p> A internacionalização da Educação Superior cresce como estratégia global, ampliando oportunidades no mercado de trabalho e promovendo a diversidade cultural. Este artigo analisa as ações do Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC) para internacionalizar sua educação, com foco nos impactos institucionais e nos desafios enfrentados. Trata-se de uma pesquisa descritiva, qualitativa, com análise documental de registros institucionais, editais, relatórios internos e dados do Núcleo de Relações Institucionais e Internacionais (NIU). Os principais avanços incluem a adesão ao Ciência sem Fronteiras, criação do NIU, realização do Tutorial de Inglês, ações como o Bosque das Nações, Parcerias Internacionais, Mobilidade Virtual via INILAT mov+ e Acolhimento de Estudantes Estrangeiros junto ao Núcleo Unesc Sustentável (NUS) e Hospital São José (HSJ). Dentre os resultados, destacam-se 67 alunos aprovados em intercâmbios virtuais, 25 monitores selecionados e 87 intercambistas recebidos entre 2013 e 2024. Infere-se, portanto, a importância da internacionalização como estratégia para fortalecer a posição institucional no cenário acadêmico global e enriquecer a formação dos estudantes.</p> <p>Palavras-Chave: Internacionalização, UNESC, Mobilidade Virtual, Intercâmbio, INILAT.</p>Fernanda Araujo GonzalezKarla Gabriely Freitas Zocatelli de MouraMariana Jordem Filgueiras TybelAna Carolina Ceron Oliveira MônicoKaren de Vasconcelos CalixtoOrlando Chiarelli Neto
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2025-07-212025-07-219111810.54578/unesc.v9i1.539CO-INFECTION BY CANINE TRANSMISSIBLE VENEREAL TUMOR, HEPATOZOONOSIS, AND DIROFILARIASIS – A CLINICAL CHALLENGE IN DOGS – CASE REPORT
http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/532
<p>O tumor venéreo transmissível canino (TVTC) é uma neoplasia de células redondas de origem mesenquimal, transmissível principalmente por coito, que afeta a mucosa genital de cães. Este estudo descreve um caso de coinfecção envolvendo TVTC, hepatozoonose canina e dirofilariose em um cão macho, sem raça definida, atendido na região metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo. O paciente apresentava sangramento peniano persistente e, após exames complementares, foi diagnosticado com TVTC por citologia aspirativa, hepatozoonose por esfregaço sanguíneo e dirofilariose através do teste SNAP 4Dx® Plus, que também revelou coinfecção por <em>Ehrlichia canis</em> e <em>Anaplasma</em> spp. O manejo terapêutico incluiu quimioterapia com sulfato de vincristina para o TVTC, dipropionato de imidocarb para hepatozoonose, doxiciclina para erliquiose e anaplasmose, e ivermectina para dirofilariose. O caso evidenciou o desafio clínico de tratar coinfecções em pacientes imunossuprimidos devido à quimioterapia, o que favorece a manifestação de infecções oportunistas como a hepatozoonose. A utilização de métodos diagnósticos complementares e o acompanhamento hematológico contínuo foram cruciais para o sucesso do tratamento. Este relato reforça a importância de uma abordagem clínica integrada para o diagnóstico e manejo de coinfecções, especialmente em regiões endêmicas para doenças transmitidas por vetores, visando otimizar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes.</p>Breno Sérgio Corona DiasKarina de Mesquita CalmonNicolas Lamburghini NegrelliJoão Henrique Binda IlárioRania Luiza De Angeli Della ValentinaRafaela Lima CoppoMariana Caetano TeixeiraClairton Marcolongo Pereira
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2025-07-212025-07-2191192810.54578/unesc.v9i1.532PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E INCIDÊNCIA TEMPORAL DAS NOTIFICAÇÕES DE TENTATIVAS DE SUICÍDIO POR INTOXICAÇÃO EXÓGENA EM CIDADES DO ESPÍRITO SANTO, 2007-2019
http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/486
<p><strong>Objetivo: </strong>Caracterizar o perfil epidemiológico e incidência temporal das notificações de tentativas de suicídio por intoxicação exógena em Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares e Vitória, de 2007-2019. <strong>Métodos:</strong> Estudo descritivo com dados extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificações e análise de séries temporais pelo programa de regressão <em>Joinpoint<sup>®</sup></em>. <strong>Resultados:</strong> Houve 3346 notificações nas cidades analisadas, com maior incidência no sexo feminino. 1690 casos foram de indivíduos de 20 a 39 anos. A raça branca foi a mais prevalente em Colatina, a parda em Linhares e Cachoeiro de Itapemirim e Vitória com maior registro em branco ou ignorado. Os medicamentos foram os agentes tóxicos mais utilizados. Na avaliação temporal, houve variação significativa do percentual de mudanças anuais para Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares. <strong>Conclusão: </strong>Nota-se a necessidade de estratégias preventivas, principalmente quanto ao uso de medicamentos em tentativas de suicídio.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Intoxicação, Medicamentos, Suicídio, Vigilância Epidemiológica.</p>Gabriela Araújo dos SantosMaria Eduarda DornelasClécio José Morandi de Assis LemosHemily Batista-Silva
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2025-07-222025-07-2291294410.54578/unesc.v9i1.486COMPARAÇÃO DOS DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS ENTRE IDOSOS JOVENS E IDOSOS LONGEVOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL BASEADO EM ACHADOS DE ESPIROMETRIA
http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/474
<p><strong>Introdução:</strong> Os idosos podem ser subdivididos em jovens (de 60 a 79 anos) e longevos (com 80 anos ou mais). Entre as disfunções respiratórias que afetam os idosos, estão os distúrbios ventilatórios. Como forma de avaliação da função pulmonar e determinação de distúrbios ventilatórios, tem-se a espirometria: um exame não invasivo e de baixo custo. <strong>Objetivo:</strong> Comparar os tipos de distúrbios ventilatórios e a sua prevalência entre idosos jovens e longevos. <strong>Métodos: </strong>Esta pesquisa caracteriza-se por ser de delineamento epidemiológico transversal, observacional, analítico e retrospectivo. A coleta de dados foi realizada em uma clínica de referência em exames de espirometria da região do Alto Vale do Itajaí-SC entre janeiro de 2017 a dezembro de 2023. Foram selecionados os exames de idosos e observados os dados epidemiológicos e antropométricos dos pacientes, os resultados dos achados espirométricos e a classificação dos distúrbios ventilatórios. A análise dos dados foi feita no software SpSs e considerado estatisticamente significativo p<0,05. <strong>Resultados: </strong>Foram analisados 4307 exames de espirometria de idosos, 87,1% idosos jovens e 12,9% idosos longevos. Desses, 3830 apresentaram algum tipo de distúrbio, 88,1% nos idosos jovens e 94,8% nos longevos. Com 1736 pacientes, o distúrbio restritivo foi o mais prevalente. Os distúrbios leves foram mais frequentes nos idosos jovens e os acentuados nos longevos. <strong>Conclusão:</strong> O distúrbio ventilatório restritivo foi o mais prevalente em toda população. Os idosos longevos apresentaram tanto uma maior proporção de distúrbios ventilatórios quanto uma maior gravidade. </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Envelhecimento. doenças respiratórias. espirometria.</p>Iara Silva Correia Josieli Dela JustinaJúnior KahlIsabela de Andrade LindnerFranciani Rodrigues da Rocha
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2025-07-222025-07-2291456210.54578/unesc.v9i1.474DRUG INTERACTION IN BREAST CANCER PATIENTS
http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/494
<p>Breast cancer is developed due to abnormal cell proliferation that turns it into a tumor with metastasis potential. This cancer occurs mainly in women, only 1% of breast cancer’s cases in Brazil is in men. Breast cancer is the main cause of women death in Brazil. The treatment for this cancer includes chemotherapy, hormonotherapy and/or targeted therapy, but it also includes others drugs to reduce side-effects as well as treating comorbidities. Thus, oncologic patients have a high risk of drug interaction and they need a multiprofessional team to ensure drug safety and efficiency. Therefore, this work aimed to analyze drugs interactions in breast cancer patients in use of antitumor drugs. A qualitative analysis was carried out by collecting data from medical records of patients with breast cancer treated at a philantroc hospital in Espírito Santo between the years 2012 and 2022. The main interactions identified were the association of doxorubicin with docetaxel or trastuzumab. Despite the large number of expected interactions, the number of team interventions was small, showing that the role of the pharmacist can be crucial for improving the quality of life of breast cancer patients.</p>Camila Carla dos ReisClairton Marcolongo-PereiraFernanda Cristina de Abreu Quintela-CastroJoamyr Victor Rossoni JuniorRafael Mazioli BarcelosSarah Fernandes Teixeira
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2025-07-222025-07-2291638110.54578/unesc.v9i1.494INACTIVATION OF Staphylococcus aureus BY PHOTOBIOMODULATION WITH BLUE AND GREEN LIGHT
http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/506
<p>The emergence of antibiotic-resistant bacterial strains, such as methicillin-resistant <em>Staphylococcus aureus</em> (MRSA), has driven the search for alternative antimicrobial therapies. Light-based therapies have demonstrated bactericidal effects, which are influenced by factors such as wavelength, dosage, and bacterial density. This study aimed to develop a protocol for inactivating <em>Staphylococcus aureus</em> using blue and green light while preserving host cell integrity. The bactericidal effects of blue (465 nm) and green (525 nm) light were tested in vitro on <em>Staphylococcus aureus</em> (ATCC 29213) cultured for 24 hours and diluted to concentrations of 0.75 × 10⁸ CFU/mL and 0.375 × 10⁸ CFU/mL. Blue light at 60 J/cm² was applied three times within 24 hours, whereas green light at 100 J/cm² was applied once. Both wavelengths effectively reduced bacterial colonies, with the most significant reductions observed in the lower-density colonies (0.375 × 10⁸ CFU/mL), achieving a 95% reduction with blue light and 78% with green light. In higher-density colonies (0.75 × 10⁸ CFU/mL), blue light resulted in a 22% reduction, while green light produced a 47% reduction. Although complete eradication was not achieved, the significant reductions, particularly at lower bacterial densities, suggest that photobiomodulation with blue or green light, when used in combination with antibiotics, could be a promising strategy for reducing <em>Staphylococcus aureus</em> populations.</p>Leticia Aparecida Margotto SchneiderLarissa Cristina Oaks de Souza BrumCarlos Franz BenzFernanda Cristina de Abreu Quintela CastroRafael Mazioli BarcelosClairton Marcolongo-PereiraChristiane PavaniOrlando Chiarelli-Neto
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2025-07-212025-07-2191829210.54578/unesc.v9i1.506EVALUATION OF POISONING CASES BY HOUSEHOLD PRODUCTS IN ESPÍRITO SANTO
http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/495
<p>Household cleaning products are destined for cleaning and disinfecting homes. However, these products can cause harm if incorrectly used, leading to mild or moderate intoxications. The COVID-19 pandemic further increased the use of household disinfectants in an effort to reduce or eliminate its transmission, resulting in cleaning products mixtures and excessive use of products without the necessary protection against intoxications. In this context, this study evaluated common forms of intoxication by sanitizing products, identifying risks characteristics of most affected people by these agents, in order to help academic community and health professionals to establish of Espírito Santo’s toxicological profile, contributing for a more adequate and effective care for intoxicated patients. Data collection was performed through a questionnaire. Most of the studied population is aware of household cleaning products risks and they have a high educational level. Although, they don't really know the signs and symptoms of intoxication and they do not take safety measures to avoid contamination.</p>Izadora Correia dos SantosAna Beatriz Oliveira SantanaRaissa Furtado PapaléoJoamyr Victor Rossoni JuniorRafael Mazioli BarcelosRoberta Passamani AmbrósioFernanda Cristina de Abreu Quintela-CastroSarah Fernandes Teixeira
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2025-07-222025-07-22919310310.54578/unesc.v9i1.495ODONTOGENIC INFECTIONS AND CARDIORESPIRATORY COMPLICATIONS
http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/485
<p><span style="font-weight: 400;">Odontogenic infections are common conditions in clinical dental practice, originating from inflammation of dental and periodontal tissues, with the potential to spread to adjacent structures and cause systemic infections. Among systemic complications, those affecting the cardiorespiratory system are particularly relevant, ranging from infective endocarditis to lung abscesses. The present study seeks to understand the relationship between these infections and systemic complications, especially those that affect the cardiovascular system and infections, contribute to the prevention, diagnosis and treatment of these conditions. A literature review was carried out in the Scielo, PubMed and Google Scholar databases to contribute to the process of systematizing and analyzing the results of other publications, with the aim of understanding the topic through independent studies. The results highlight a significant manifestation between odontogenic infections and complications in the cardiorespiratory system. Odontogenic infections are directly associated with cardiorespiratory complications, which reinforces the importance of a preventive approach and early diagnosis</span></p>Leandro de Oliveira ReckelDouglas BergamoLays Piona Silvestrini Bergamo Gabriel Miranda ConceiçãoWagner de Brito Véras
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2025-07-222025-07-229110411810.54578/unesc.v9i1.485JUSTIÇA NEGOCIADA OU PROTEGIDA? LIMITES DA AUTOCOMPOSIÇÃO NA VARA DO TRABALHO DE COLATINA-ES
http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/541
<p>O estudo verifica a autocomposição, em especial a conciliação, na Justiça do Trabalho como um instrumento de efetivação da justiça social. Diante da tensão entre vertentes que defendem a ampliação da autonomia das partes na resolução dos conflitos e àqueles que a rejeitam sob o prisma estrito da proteção, fundamentado em uma raiz principiológica da Justiça do Trabalho. Parte da abordagem histórico-normativa traz em seu bojo a origem da conciliação como ferramenta voltada à pacificação social, passando pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e a Constituição Federal de 1988, destacando a importância das Juntas de Conciliação e Julgamento. Na segunda abordagem, problematiza-se a atuação do juiz do trabalho frente à diferença entre as partes, com evidência a relevância de sua postura proativa e crítica nas audiências trabalhistas. O estudo se aprofunda no recorte empírico da Vara do Trabalho de Colatina-ES, no período de 2020 a 2024, observando discrepâncias entre o aumento de processos e as oscilações nas práticas conciliatórias homologadas, evidenciando limites estruturais e culturais da autocomposição. O terceiro eixo explora os debates entre o modelo alternativo de justiça e os princípios trabalhistas. Com base na audiência pública do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, discute-se a conciliação pré-processual, a atuação dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania – Cejuscs e os riscos de diminuição da proteção ao obreiro. Conclui-se que a política conciliatória equânime exige isonomia entre autonomia e proteção estatal, sendo a conciliação legítima tão somente quando alinhada aos direitos fundamentais e à função social.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Autocomposição. Justiça do Trabalho. Proteção social. Autonomia da vontade.</p>Waléria Demoner RossoniRodolfo Roldi Corona
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2025-07-212025-07-219111913910.54578/unesc.v9i1.541