Uso de Equipamentos de Proteção Individual e Análise do glifosato em propriedades rurais do Espírito Santo

Autores

  • Danillo David Péssi Centro Universitário do Espirito Santo-UNESC
  • Dhiessika Kreitlow Centro Universitário do Espirito Santo-UNESC
  • Denis Augusto Prado Rodrigues Centro Universitário do Espirito Santo-UNESC
  • Orlando Chiarelli-Neto Centro Universitário do Espirito Santo-UNESC

DOI:

https://doi.org/10.54578/unesc.v1i1.16

Palavras-chave:

Espírito Santo, EPI’s, Roundup®, Análise de glifosato, Microbiológicos.

Resumo

O glifosato, conhecido comercialmente por Roundup® é um herbicida bastante utilizado em lavouras de café do Espírito Santo. No entanto pouco se conhece sobre as medidas de segurança em seu manejo bem como a quantificação do glifosato no meio ambiente. Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) bem como vestígios do herbicida em corpos d’agua, solo, folhas e grãos oriundos dos municípios de Colatina, Pancas, Santa Tereza e São Gabriel foram investigados. A quantificação do herbicida no ambiente foi realizada por espectrofotometria UV/VIS e antibiogramas foram realizados para verificar a sensibilidade das bactérias da flora intestinal ao agrotóxico. Testes de média e os gráficos foram realizados pelo programa excel 2010. Nenhuma das propriedades avaliadas usa EPI’s adequadamente. Apesar de corpos d’água provenientes de Pancas e São Gabriel não mostrarem contaminação, todas as amostras de solo apresentaram altas concentrações de glifosato. Em relação as folhas e grãos de café, ambas continham valores elevados de glifosato com concentrações iguais ou maiores que 7,5 mg/L em grãos. Esse dado por sua vez indica um risco para a saúde humana porque a concentração de 7,5 mg/L foi suficiente para eliminar Escherichia coli e Enterecoccus da flora intestinal humana.O glifosato, conhecido comercialmente por Roundup® é um herbicida bastante utilizado em lavouras de café do Espírito Santo. No entanto pouco se conhece sobre as medidas de segurança em seu manejo bem como a quantificação do glifosato no meio ambiente. Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) bem como vestígios do herbicida em corpos d’agua, solo, folhas e grãos oriundos dos municípios de Colatina, Pancas, Santa Tereza e São Gabriel foram investigados. A quantificação do herbicida no ambiente foi realizada por espectrofotometria UV/VIS e antibiogramas foram realizados para verificar a sensibilidade das bactérias da flora intestinal ao agrotóxico. Testes de média e os gráficos foram realizados pelo programa excel 2010. Nenhuma das propriedades avaliadas usa EPI’s adequadamente. Apesar de corpos d’água provenientes de Pancas e São Gabriel não mostrarem contaminação, todas as amostras de solo apresentaram altas concentrações de glifosato. Em relação as folhas e grãos de café, ambas continham valores elevados de glifosato com concentrações iguais ou maiores que 7,5 mg/L em grãos. Esse dado por sua vez indica um risco para a saúde humana porque a concentração de 7,5 mg/L foi suficiente para eliminar Escherichia coli e Enterecoccus da flora intestinal humana.Palavras Chave: Espírito Santo, EPI’s; Roundup®, Análise de glifosato, Microbiológicos.

Biografia do Autor

Danillo David Péssi, Centro Universitário do Espirito Santo-UNESC

Bacharel em Farmácia pelo Centro Universitário do Espírito Santo-UNESC

Dhiessika Kreitlow, Centro Universitário do Espirito Santo-UNESC

Bacharel em Farmácia pelo Centro Universitário do Espírito Santo-UNESC

Denis Augusto Prado Rodrigues, Centro Universitário do Espirito Santo-UNESC

Bacharel em Farmácia pelo Centro Universitário do Espírito Santo-UNESC

Orlando Chiarelli-Neto, Centro Universitário do Espirito Santo-UNESC

Professor Integral do Centro Universitário do Espírito Santo- UNESC e Doutor em Bioquímica do pela Universitade de São Paulo - USP

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Publicado

2017-06-22

Como Citar

Péssi, D. D., Kreitlow, D., Prado Rodrigues, D. A., & Chiarelli-Neto, O. (2017). Uso de Equipamentos de Proteção Individual e Análise do glifosato em propriedades rurais do Espírito Santo. UNESC Em Revista, 1(1), 24–36. https://doi.org/10.54578/unesc.v1i1.16

Edição

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