RECONHECIMENTO DAQUELE QUE SEMPRE FIGUROU COMO PAI: NOVO MODELO DE RESPONSABILIDADE PARENTAL

Autores

  • Caio de Freitas Santos UNESC
  • Josele da Rocha Monteiro

Resumo

Na atualidade, as relações parentais, que formam o nexo da família, ultrapassam a ligação consanguínea e dão espaço também a questão socioafetiva. A partir do princípio jurídico de afetividade, o objetivo deste artigo é analisar o novo modelo de família brasileira. Desta maneira, que a jurisprudência contemporânea, juntamente com a doutrina jurídica, defende a tese de que pai/mãe são aqueles que estejam ligados de alguma maneira afetiva, com o filho, e que exerçam os preceitos de dignidade humana e interesse da criança que a Constituição Federal, e do Estatuto da Criança e do Adolescente trazem respectivamente. Neste sentido, a metodologia utilizada, baseia-se a em uma pesquisa exploratória, descritiva e bibliográfica com o propósito de revisar a literatura acadêmica sobre o tema exposto. Os resultados encontrados descrevem que esse novo modelo de parentalidade, reconhece juridicamente as relações segundo os interesses das partes envolvidas: pais e filhos; transcendendo a questão biológica e concentrando-se nos laços adquiridos através de relações sociais e afetivas, bem como, em respaldar a identidade e o interesse da criança.

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Publicado

2020-12-17

Como Citar

Santos, C. de F., & Monteiro, J. da R. (2020). RECONHECIMENTO DAQUELE QUE SEMPRE FIGUROU COMO PAI: NOVO MODELO DE RESPONSABILIDADE PARENTAL. UNESC Em Revista, 4(1), 93–116. Recuperado de http://revista.unesc.br/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/176

Edição

Seção

Artigos