AVALIÇÃO DOS NÍVEIS DE CORTISOL E GLICEMIA EM ALUNOS DE MEDICINA SOB PERÍODO AVALIATIVO
DOI:
https://doi.org/10.54578/unesc.v9i2.558Resumo
O estresse ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, podendo interferir no metabolismo energético. Estudantes de Medicina estão frequentemente expostos à privação de sono e à sobrecarga acadêmica, especialmente durante os períodos de avaliação. Ainda há lacunas na literatura quanto à relação entre estresse acadêmico, níveis hormonais e alterações metabólicas. Este estudo teve como objetivo avaliar os níveis de cortisol e glicemia em estudantes de Medicina durante o período de provas. Foram analisados 38 acadêmicos de uma instituição de ensino superior do interior do Espírito Santo em dois momentos distintos: antes e durante as avaliações. Realizaram-se coletas sanguíneas para dosagem de cortisol e glicemia. A análise estatística foi conduzida pelos testes t pareado e Wilcoxon, conforme a distribuição dos dados. Não foram observadas diferenças significativas nos níveis de cortisol (p = 0,5911) e glicemia (p = 0,9395). Entretanto, constatou-se discreto aumento na mediana do cortisol (de 17,42 para 17,73 μg/dL) e maior amplitude glicêmica. Os níveis de cortisol já se apresentavam elevados desde a primeira coleta. O número limitado de participantes e a ausência de acompanhamento longitudinal configuram limitações do estudo. Conclui-se que o período avaliativo não promoveu alterações significativas nos níveis de cortisol e glicemia, porém pode estar associado a mudanças comportamentais potencialmente prejudiciais à saúde dos estudantes.
Palavras-chave: estresse, ansiedade, desempenho acadêmico, eixo hipotálamo-hipófise-adrenal
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