TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS E IMUNOTERAPICOS NO SARS-COV, MERS-COV E SARS-COV-2
Resumo
O tratamento farmacológico é essencial na atenuação viral, prevenindo maiores desfechos clínicos de agravamento. O coronavírus é um patógeno com alta capacidade de virulência e contágio, assim podendo desencadear surtos, em uma alta velocidade. Como podemos demonstrar no surto de SARS-CoV, MERS-CoV e o mais recente surto de SARS-CoV-2 em 2019, onde teve uma maior proporção se titulando uma pandemia mundial. Tem por objetivo abordar aspectos dos tratamentos farmacológicos e imunoterapicos utilizados nos surtos de Coronavírus expondo características benéficas e maléficas sobre a terapêutica empregada. Estudo de caracter descritivo, caracterizado uma revisão narrativa, utilizando dados do período de 2003 a 2020. Utilizando-se as bases de dados da National Library of Medicine (Pubmed), Scientific Eletronic Library Online (SciElo) e Center Diseases Central (CDC). Para a validação de dados, foi adotado uma seleção binária dos artigos onde foram tratados no software Minitab®. Percebe-se que os tratamentos, adotados entre os surtos de SARS-CoV e MERS-CoV foram semelhantes. No surto de SARS-CoV-2, as mudanças de terapêutica foram nítidas, na qual utilizou-se fármacos com ação antiviral de maneira OFF LABEL, incluindo fármacos na tentativa de diminuição de novos riscos recorrentes demonstrados nos pacientes infectados. Conclui-se que, o coronavírus possui uma alta taxa de virulência com isso os números de infectados aumenta numa proporção gigantesca, por muitas vezes, os estudos clínicos não conseguem acompanhar a demanda. A farmacoterapia empregada, tem sido de maneira mais eficaz no SARS-CoV-2 comparado aos outros surtos, por justamente, terem mais informações clínicas de como enfrentar ao combate viral.