AVALIAÇÃO DE RISCO DOS MEDICAMENTOS USADOS PARA O TRATAMENTO DE COVID-19 EM GESTANTES INFECTADAS E TRANSMISSÃO VERTICAL
Resumo
A COVID-19 é uma doença que acomete o sistema respiratório e possui alto poder de transmissibilidade e disseminação. Foi registrada pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, província da China. Atualmente essa gama viral é responsável por uma das maiores pandemias em que o mundo já presenciou. A sua propagação é de fácil efetivação e de um índice preocupante de ocupação de leitos hospitalares, alcançando um índice de letalidade no mundo que varia entre 2% a 4% e no Brasil de 3,9%, segundo o Ministério da saúde. A classe científica vem buscando todos os dias inteirar-se de maneira mais abrangente sobre sua fisiopatologia, a descobrir as melhores opções de tratamento e profilaxias para este patógeno. No mês de abril de 2020 o subgrupo de grávidas, lactantes e puérperas adentraram a população de alto risco desta doença, os tratamentos por sua vez tendem a ser limitados, levando em conta não somente a mãe mas sim ao binômio mãe e feto. Outro ponto importante a se chamar atenção, foram os registros poucos, porém existentes de uma possível transmissão placentária o que remete a grande importância de aperfeiçoamento ao tema. Em resposta a essa deficiência de informações concisas, no que se diz respeito a teratogenicidade terapêutica e vertical, proposta aos casos de gravidas infectadas com a COVID-19, o presente artigo, tem como objetivo, tornar mais insistente a manifestação da importância de se conhecer mais sobre esta virulência, neste subgrupo de risco.